Delírios? Talvez. Loucura? Um pouco. Viagens necessárias ao nosso sentir, incontido, acalentando a minh'alma em suave processo de crescimento.
março 28, 2011
AMO AMAR
Por GraçaSilvaNovais
O amor é uma viagem
Viajas em mim
Viajo em ti
Detém meus pensamentos
És por mim
Sou contigo
Passeias em meus sonhos
Atoa, ando risonha
A vida flui suave
Melodias descansam o espírito
Neste entardecer
O dia se vai, não sei prá quê
Se tudo é clarevidente
Amo amar você.
AMOR EM ERUPÇÃO
Por GraçaSilva
Explode ofegante esse meu amor.
Roubo-te um beijo ao te encontrar.
Nesse toque de languidez
sai de mim pulsando
todo o meu fervor,
que adentra em teu peito
como um gole de bebida
e desce se esvaindo
queimando ardentemente,
tomando as tuas veias,
alcançando tua virilidade.
Agora voluptuoso,
te convido ao deleite.
COMPRO POESIAS
Por GraçaSilvaNovais
Compro poesias
Para um álbum compor
Deleitar-me todo dia
A recitá-las com primor
Compro poesias
Para juntar em coleção
As expressões de tantos poetas
Que escreveram em comoção
Compro poesias
Preciso tê-las junto a mim
Ao declamar, sem embaraço
Aliviando o meu cansaço
Compro poesias
Das mais belas, às mais fortes
Com rimas e estrofes
original, sem cortes
Compro poesias
Pois que todas em seu teor
Se não fere, alivia, encanta, espanta
O estado do meu amor.
SONHANDO
Por Graça Novais
Fechei os olhos e vi um lugar só para mim.
Um lugar tão lindo assim: com aromas, cores e paz.
Este lugar me satisfaz.
Fechei a imagem em mim.
Um momento mágico, que não pensei em você.
Não deixei você ver, como um sonho tão lindo,
absorve meu ser, me faz entender,
que mesmo sem você, tudo é tão natural.
Sigo nesse caminho, sigo sempre sozinha,
sigo em minha rotina, deixo o sonho me direcionar,
pois há muitos lugares, encantados, a me esperar.
janeiro 30, 2011
SER VAZIO
Por Graça Novais
Às vezes nos sentimos vazios.
Falta algo em nosso interior.
Algo que não identificamos consistentemente.
Não há por conta sentimentos aflorados.
Não há sorriso aberto.
Não há lágrima sentida.
O que será esse vazio?
Porque ele existe?
Por que nos incomoda tanto
Se não estamos sentindo nada?
Queremos ter uma dor?
Queremos ter um amor?
Queremos gostar em demasia?
Ficar muito tristes?
Ou, explodir de alegrias?
Quando estamos vazios parecemos almas penadas.
Somos como a pluma fluante que desliza sem rumo
Ao sopro do vento brando.
Vamos nos encharcar de sentimentos!
Vamos fugir do desalento!
Então, me belisca prá doer!
Pois, se não sei o que fazer
Para esse vazio encher.
Às vezes nos sentimos vazios.
Falta algo em nosso interior.
Algo que não identificamos consistentemente.
Não há por conta sentimentos aflorados.
Não há sorriso aberto.
Não há lágrima sentida.
O que será esse vazio?
Porque ele existe?
Por que nos incomoda tanto
Se não estamos sentindo nada?
Queremos ter uma dor?
Queremos ter um amor?
Queremos gostar em demasia?
Ficar muito tristes?
Ou, explodir de alegrias?
Quando estamos vazios parecemos almas penadas.
Somos como a pluma fluante que desliza sem rumo
Ao sopro do vento brando.
Vamos nos encharcar de sentimentos!
Vamos fugir do desalento!
Então, me belisca prá doer!
Pois, se não sei o que fazer
Para esse vazio encher.
APRENDIZAGEM NEGOCIADA
Por Graça Novais
No mundo dos negócios, aprende-se a negociar.
No mundo da aprendizagem, negocia-se para aprender.
Faz-se da aprendizagem uma barganha
Um toma-lá-dá-cá.
Especula-se, testa-se, avalia-se
E, só há aquisição mediante estipulação.
Não se valoriza "os Valores"
Valoriza-se "valores".
Eles são a chave de ignição.
Veja as cotas como estão:
Um, nas pesquisas, ctrl C, ctrl V
Seminários por quatro, do papel que lê
Dois, para textos sem concisão
Meio a cada questionário respondido ou não
Três, pros deveres do mes
O caderno a cada visto
Uns décimos são acrecidos
A prova se não for muito, não convém
Para a conta fechar põe-se o qualitativo, também
Que implica: não brigar,
Ficar caldo, não levantar
Negociar é o objetivo
Aprender... se for possível.
No mundo dos negócios, aprende-se a negociar.
No mundo da aprendizagem, negocia-se para aprender.
Faz-se da aprendizagem uma barganha
Um toma-lá-dá-cá.
Especula-se, testa-se, avalia-se
E, só há aquisição mediante estipulação.
Não se valoriza "os Valores"
Valoriza-se "valores".
Eles são a chave de ignição.
Veja as cotas como estão:
Um, nas pesquisas, ctrl C, ctrl V
Seminários por quatro, do papel que lê
Dois, para textos sem concisão
Meio a cada questionário respondido ou não
Três, pros deveres do mes
O caderno a cada visto
Uns décimos são acrecidos
A prova se não for muito, não convém
Para a conta fechar põe-se o qualitativo, também
Que implica: não brigar,
Ficar caldo, não levantar
Negociar é o objetivo
Aprender... se for possível.
novembro 13, 2010
NAMORAR É...
Por GraçaSilva
Juntos, comer pipoca na praça
Feito crianças sapecas
Rindo, por motivo algum
Sentir teu cheiro
Te olhar cabreiro
Desejar-te por inteiro
Ter medo de te falar
As coisas que queres ouvir
Naturalmente deixarei escapar
Pegar em tua mão
Tocar nos teus cabelos
Simplesmete dar os braços
Fazer da falta sentida
Motivo de reencontro
Aumentando o encanto
Dar-te um beijo
Primeiro em pensamento
Depois... silenciosamente
Caminhar em qualquer lugar
Contra o vento ou a favor
Sol ou lua a nos banhar
Brindar a nós dois
Morder uma maçã do amor
Fitar teus olhos e corar
Saber que és por mim
Entender que sou por ti
Eternos namorados enfim.
Juntos, comer pipoca na praça
Feito crianças sapecas
Rindo, por motivo algum
Sentir teu cheiro
Te olhar cabreiro
Desejar-te por inteiro
Ter medo de te falar
As coisas que queres ouvir
Naturalmente deixarei escapar
Pegar em tua mão
Tocar nos teus cabelos
Simplesmete dar os braços
Fazer da falta sentida
Motivo de reencontro
Aumentando o encanto
Dar-te um beijo
Primeiro em pensamento
Depois... silenciosamente
Caminhar em qualquer lugar
Contra o vento ou a favor
Sol ou lua a nos banhar
Brindar a nós dois
Morder uma maçã do amor
Fitar teus olhos e corar
Saber que és por mim
Entender que sou por ti
Eternos namorados enfim.
novembro 12, 2010
INEXPRESSIVO
Foto e composição: GraçaSilva - 2010
Não sei criar
não sei juntar coisas
para surgir outras
Não sei colar pedaços
outrora destroçados
para nascer um objeto maroto
Não sei unir
nada desgarrado
formando mosaico
quebra-cabeça
Não sei fazer que cresça
um monte empilhado
colocando lado a lado
tudo fica desengonçado
Não sei riscar
traços em nenhum lugar
jogar tintas e colorir
Não sei me fazer sentir
nascer o que está dentro de mim
ver o que tem de especial
amor , ódio, onde estão
escondidos no colchão
Não sei, não sei e se sei
não criei, copiei
Copiei o sentir do outro
tracei o seu traçado
colorir com sua alegria
fiz nascer de novo
a sua fantasia
que era tal qual a minha
Eu sei seguir
aqui e ali
modelos batidos
de todos nascidos
só não de mim.
Não sei criar
não sei juntar coisas
para surgir outras
Não sei colar pedaços
outrora destroçados
para nascer um objeto maroto
Não sei unir
nada desgarrado
formando mosaico
quebra-cabeça
Não sei fazer que cresça
um monte empilhado
colocando lado a lado
tudo fica desengonçado
Não sei riscar
traços em nenhum lugar
jogar tintas e colorir
Não sei me fazer sentir
nascer o que está dentro de mim
ver o que tem de especial
amor , ódio, onde estão
escondidos no colchão
Não sei, não sei e se sei
não criei, copiei
Copiei o sentir do outro
tracei o seu traçado
colorir com sua alegria
fiz nascer de novo
a sua fantasia
que era tal qual a minha
Eu sei seguir
aqui e ali
modelos batidos
de todos nascidos
só não de mim.
outubro 07, 2010
OMISSÃO
Tem gente brigando no morro.
Tem gente gritando, socorro!
Tem gente fazendo o contorno
E Enfiando a cara no gorro
Para não ter que dá uma de Zorro!
Tem gente gritando, socorro!
Tem gente fazendo o contorno
E Enfiando a cara no gorro
Para não ter que dá uma de Zorro!
CORAÇÃO QUEBRANTADO
Por GraçaSilva
Coração quieto
Feito onça acuada
Se ajeita no peito
Como água parada
É frio, sem energia
Desolado em seu devir
Não espera, não deseja
Não se abala com surpresas
Não capta o brilho da natureza
Se acalenta, se afugenta, se arrebenta
Em rocha lapidada
Com pontas bem afiadas
Alcança o fundo da alma
De um coração
Que não se abala.
Feito onça acuada
Se ajeita no peito
Como água parada
É frio, sem energia
Desolado em seu devir
Não espera, não deseja
Não se abala com surpresas
Não capta o brilho da natureza
Se acalenta, se afugenta, se arrebenta
Em rocha lapidada
Com pontas bem afiadas
Alcança o fundo da alma
De um coração
Que não se abala.
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