setembro 24, 2010

AMOR EXISTÊNCIAL

Por GraçaSilva

O amor, vem...
De um olhar que detém

De um sorriso até sem graça
Mas, de uma delicadeza farta

De um trejeito maneiro
Deixando o outro bobão
Arrebentando o coração

De uma voz gritante
Mas, este agudo estridente
Já é suficiente
Para o desejar
É melodia a tocar

Não se importa com o fazer
Se é nobre ou degradante

Muito menos se o cheiro
Seja repugnante
Aos sentidos faz bem
Os pensamentos retém

Riqueza ou pobreza, que tem a ver
De pernas pro ar, deseja-se amar

Amar o torto, cego, franzino
Seja mais velho, seja menino

Amar o feio... Isso não acontece
Pois, bonito lhe parece

Quando abre a boca
Se diz asneiras
Faz-se ouvido surdo
Pose egípcia, cegueira

Cabelos...
Com ou sem
É charme também

Sexo...
Faz falta não!
Ama-se com ou sem tesão

Que importa o perfeito
Ama-se de qualquer jeito
Ama-se... Apenas.

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